Para esquecer-te dei-me dó.
Para fugir-me deste nó entranhei-me em teu sorriso.
Não lembrar-te dá a ilusão de que a mente está vazia.
Ter-te em minhas falanges faz-me achar que o tempo não deveria acabar.
Pois sim. Sorrir-me-ei pois não posso chorar para os que alegria querem me dar.
Se impôs perante o coração singelo e frágil. Mas sim, pusera tuas mãos em mim.
Querer o infinito e parar pra admirar-te. Temporizar a saudade.
E a acolher por um infinitesimal minuto limitado pela ofegância. Faltou ar.
Respirar-me-ei para a vida. Ela sim não me deixa só.
Quando o mundo gira, não o acompanhe. Parar-te para pensar. Se vou para frente o perco, se vou para o lado retomo-me ao ponto em que não quisera estar.
Quando o mundo gira, não o acompanhe. Parar-te para pensar. Se vou para frente o perco, se vou para o lado retomo-me ao ponto em que não quisera estar.
Para a arte da vida, não é preciso tomar-te o espaço alheio. Até o tomate sabe vermelhizar sua beleza sem desmoralizar o morango.
Cria-te por si, espelha-se com os bons, mas não imita-te o que não pode ser: o outro.
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